O projeto em questão foi proposto pela disciplina DSG1002 e foi desenvolvido por mim e por minha dupla, Luciana Alves. Nos foi passada a tarefa de desenvolver um projeto para o IPN, um Instituto, localizado na Gamboa (RJ), que preserva o patrimônio material e imaterial africano e afro-brasileiro através de pesquisas e da conservação de um sítio arqueológico e histórico no local, chamado de Cemitério dos Pretos Novos.



O desenvolvimento do projeto começou com muitas visitas ao local e muitas pesquisas acerca da história do instituto e do período de escravidão no Brasil. O intuito era mergulhar no universo que iríamos trabalhar para que pudéssemos desenvolver o projeto mais adequado às necessidades do IPN.
Após tantas pesquisas necessárias e absorção de conteúdo, chegou a hora de enxergar possíveis oportunidades de projeto, no cotidiano do instituto. Para isso, nós fizemos diversas visitas ao local, a fim de conversar com os responsáveis por manter o IPN. Conversamos bastante com a Rafaelle, responsável por receber os visitantes.
A partir de algumas falas da Rafaelle e após observar seu cotidiano, constatamos que o IPN recebia muitas visitas de escolas, com crianças entre os 11 e 17 anos de idade e, que pela faixa etária extensa, algumas crianças tinham experiências ruins ao visitar o local, por se assustarem com a ossada da escravizada Bakhita, presente no sítio arqueológico. Constatamos também que haviam turmas que não se sentiam impactadas com a história do local por não terem muito conhecimento acerca do assunto, acabando por não prestarem a atenção necessária durante as visitas.
Foi então que surgiu a nossa oportunidade de projeto: As diferentes experiências dos alunos de 11 à 17 anos ao visitar o IPN.
Com isso em mente traçamos o seguinte objetivo: Instrumentalizar a escola e o IPN para que o conteúdo informado no instituto tenha um entendimento mínimo comum para os estudantes.
Pensamos em diversas alternativas para atender ao nosso objetivo, porém, percebemos que uma delas se mostrava mais adequada. Por isso, nosso partido adotado foi: Recursos e atividades educacionais na escola e no IPN.
Proposta de solução: Sistema pensado em interligar o IPN e as escolas, possibilitando a organização de visita, o primeiro contato do aluno ao instituto e estabelecendo uma atividade para que os estudantes possam absorver as informações necessárias para o aprendizado.
Pensamos como solução um jogo que poderia ser proposto pela Rafaelle após a passagem do conteúdo do IPN às crianças, como forma de tornar o aprendizado mais fácil e mais leve. Nosso jogo foi proposto para ter três níveis de dificuldade. Os alunos poderiam escolher em qual nível jogar, formando times através do mesmo. Assim, se sentiriam mais confortáveis com a brincadeira, sem medo de errar.
Usamos referências africanas para produzir a identidade visual do nosso projeto. Por isso, realizamos uma pesquisa sobre máscaras e estampas africanas e testamos diversas artes até chegarmos ao nosso resultado.

Cartas nível fácil

Cartas nível médio

Cartas nível difícil
Nossa solução também contava com um quadro de pontuação, em que as equipes acumulavam figurinhas por cada pergunta acertada. O time que completasse primeiro o quadro, ganhava uma cartela de figurinha com nossas artes. Essa ideia foi pensada como forma de estimular os alunos a participarem da brincadeira, resultando em uma maior absorção do conteúdo proposto pelo instituto.

Cartaz de pontuação

Marcadores de pontuação

Cartela de figurinhas

Regras do jogo
Trabalho feito no curso de Design, da PUC-Rio, para a disciplina de Projeto 1002, do 2º período.
Obrigada por visitar!